6ª JORNADA DE MORADIA DIGNA

Confirmamos presença no evento “6ª JORNADA DE MORADIA DIGNA” onde houve palestra com as convidadas:

Irene Maestro Sarrion dos Santos Guimarães – Militante do Movimento Luta Popular e organizadora do grupo Mulheres da Esperança (Ocupação Esperança)

Antonia Lindinalva Ferreira do Nascimento – Ativista Social no Movimento de Moradia MSTRU, e uma das coordenadoras da FLM (Frente de Luta por Moradia)

Apresentação Baque Mulher do Campo Limpo – Cléia Barbosa Vargas

 

CARTA DAS RESOLUÇÕES DA 6.A JORNADA DE MORADIA DIGNA “Mulheres em Luta pelo Direito à Moradia e à Cidade”

Reunidas/os na plenária final no dia 21 de abril de 2018 na PUC Ipiranga as participantes e os participantes da 6ª Jornada de Moradia Digna, iniciada em dezembro de 2017 com a realização de pré jornadas em diversas comunidades da cidade de São Paulo e cujo tema central é “Mulheres em luta pelo Direito à Moradia e à Cidade”, se comprometem com:

● Pressionar para que os temas que se referem às questões de gênero e raça sejam, por lei, debatidos nas escolas e incluídos nos currículos escolares desde a infância.

● Colocar o debate sobre as condições de opressão vividas pelas mulheres em todos os espaços coletivos, locais de atuação profissional ou de militância como: faculdade, associações de bairro, movimentos sociais, igrejas, meios de comunicação e outros.

● Combater a criminalização e a discriminação de todas as pessoas que moram em ocupações ou que são ligadas à movimentos sociais; com especial atenção à situação das pessoas idosas; jovens, pessoas LGBTs; mães jovens em situação de vulnerabilidade.

● Pensar nos novos projetos de habitação e de cidade considerando a locação social e os idosos.

● Pensar novos projetos de habitação e de cidade que garantam que todas as mulheres possam usufruir do território sem medo, de forma que a cidade seja a nossa casa.

● Pensar a moradia como porta de entrada para outros direitos como: educação, cultura, transporte, trabalho, apoio para os idosos, infraestrutura, segurança, limpeza, natureza e saúde.

● Pensar nos novos projetos de habitação e de cidade com generosidade e preocupação com o que é básico, se colocando no lugar do outro para alcançar a igualdade, unificar a luta e ir para a rua.

● Reconhecer a importância de apoiar as lutas dos jovens, identificando as diferenças e as semelhanças entre estas lutas e a luta pela moradia digna.

● Reconhecer e valorizar a importância da luta das pessoas mais experientes que construíram a cidade em que vivemos.

● Criar grupos e rodas de conversa entre homens nos bairros, comunidades, locais de trabalho, espaços de militância para debater e combater o machismo de forma qualificada.

● Organizar escolas de formação sobre como exercer a paternidade e maternidade sem machismo.

● Aproximar a luta por moradia dos serviços públicos, principalmente os de prevenção à violência contra a mulher, como os Centros de Defesa da Mulher, pressionando para que haja prioridade de atendimento às mulheres vítimas de violência.

● Difundir informação sobre os direitos das mulheres e direito à moradia através de cursos de capacitação e campanhas públicas nas ações dos movimentos de moradia, comunidades, ocupações e outros.

● Construir dentro do movimento espaços de apoio para mulheres com familiares usuárias/os de drogas e espaços para se debater a questão da drogadição, incluindo seminários e rodas de conversa liderados pelas mulheres e com a presença de profissionais dos serviços públicos.

● Inserir nos movimentos espaços de capacitação sobre comunicação, para que as mulheres consigam expressar suas ideias e exercer sua liderança empoderada.

● Incentivar o protagonismo dos jovens na luta pelo direito à moradia e à cidade, criando espaços de formação nos nossos locais de moradia e junto ao movimento e pressionando por melhorias no sistema educacional.

● Criar redes de crianças e jovens poetas para promover a troca de experiências, possibilitando lutas coletivas e construindo espaços de formação nas escolas, favelas, ocupações, associações, movimentos de moradias e outros.

● Dentro das ocupações, favelas e movimentos de moradia criar um espaço físico de ação e discussão sobre arte, cultura e de luta para os jovens.

● Criar correntes de apoio aos jovens, usando arte, manifestações culturais (música, teatro, dança, poesia, etc.), esporte, diversidade de religiões, educação e rodas de conversa na comunidade, como meio de informar e prevenir sobre o uso de drogas e

● Dar CONTINUIDADE às Jornadas por Moradia Digna, com o uso da ARTE, LAZER E ESPORTE

 

 

Mais informações na pagina do evento:

https://www.facebook.com/jornadadamoradiadigna/

 

Fotos:

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